Os primeiros 50 diagnósticos de eficiência energética realizados pelo Programa PotencializEE em PMEs (Pequenas e Médias Empresas) industriais do Estado de São Paulo têm potencial de economia de energia de aproximadamente 200 GWh, equivalente ao consumo médio mensal das indústrias de todo o estado do Ceará. Esses 50 diagnósticos apontam também um potencial de redução de emissão de 42.695 tCO² na atmosfera.
Na etapa de diagnóstico, os especialistas do SENAI-SP, parceiro técnico do programa, fazem um estudo detalhado das instalações, usos e consumos de energia da indústria e identificam oportunidades de eficientização, ou seja, quais medidas poderiam ser tomadas para reduzir o consumo energético daquela planta. Elas vão desde ações simples como a identificação de pequenos vazamentos de ar, por exemplo, que acabam desperdiçando energia ou mesmo a recuperação de calor residual, aproveitamento de energia solar térmica, bem como a troca de caldeiras, motores e outros por equipamentos que consomem menos desse insumo dependendo de cada caso.
O programa tem o objetivo de atender 1 mil empresas até 2024 com diagnósticos e implementar 425 projetos de eficiência energética. A previsão é de mais de 150 horas de trabalho dos especialistas do SENAI-SP em cada empresas que pretendem realizar um projeto de eficiência energética.
Iniciado em 2021, o PotencializEE contabiliza 867 pequenas e médias indústrias no estado de São Paulo inscritas até o momento. Este é o maior programa de eficiência energética voltado para a indústria já realizado no país. Para participar do PotencializEE, as pequenas e médias indústrias do estado de São Paulo interessadas devem se inscrever no site do programa para receber o pré-diagnóstico gratuito. Neste pré-diagnóstico, o Programa entra em contato para agendar a visita de um especialista do SENAI, que fará um levantamento prévio da situação estrutural, com recomendações básicas de melhorias. Se for identificado potencial significativo de economia de energia, a próxima etapa é a contratação de um diagnóstico subsidiado mais profundo para a elaboração de um projeto de eficiência energética e, finalmente, sua implementação. Esta última etapa é opcional, cabendo à empresa implementar ou não.